Covid-19: Brasil ingressa em consórcio global para produzir vacina
Publicada em: 02/06/2020 20:16 - Geral
Projeto tem adesão de 44 países, além de entidades como a OMS
O governo federal anunciou, nesta
terça-feira (2), a participação do Brasil no projeto Acelerador de
Vacina (ACT Accelerator), iniciativa internacional para produção de
vacina, medicamentos e diagnósticos contra o novo coronavírus. O projeto
conta com a adesão de mais de 44 países, empresas e entidades
internacionais, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Decidimos que o Brasil vai entrar no
chamado acelerador de vacinas, que é um projeto aí de vários países e
empresas privadas que estão buscando investir e trabalhar em conjunto
para o desenvolvimento de uma vacina para o Covid-19”, informou o
ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, após participar de uma
reunião, no Palácio do Planalto, para encaminhar a adesão do Brasil.
Também participaram da reunião, que foi
coordenada pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto; o ministro da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes; o
ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello e o secretário Especial de
Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia,
Carlos da Costa.
Marcos Pontes destacou a competência
internacionalmente reconhecida do Brasil no desenvolvimento e produção
de vacinas e a qualificação dos pesquisadores brasileiros. Segundo ele, a
expectativa é de que o país, participando dessa iniciativa, possa ter
acesso mais rápido à futura vacina contra o vírus. “O Brasil é um país
que tem uma competência no desenvolvimento de vacinas, a capacidade de
nosso pesquisadores e cientistas é reconhecida internacionalmente, assim
como a capacidade produção de vacinas”, explicou.
O governo informou que a Bio-Manguinhos,
unidade produtora de imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), é uma das instituições com capacidade de produzir a vacina no
futuro. Além de participar do acelerador de vacina, o ministro Ernesto
Araújo informou que o país também estabelecerá cooperação bilateral com
outros países que desenvolvem estudo na área.
Agência Brasil